Orelhões antigos são reformados e viram casas para corujas em Araguaína

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Cabines descartadas no lixo foram recicladas, reformadas e agora oferecem mais segurança e proteção para os animais que vivem na cidade. Orelhões antigos viram casas para corujas em Araguaína
Orelhões antigos, que estavam no lixo, foram reformados e viraram casinhas para corujas, em Araguaína. A ação faz parte de um projeto desenvolvido pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente em parceria com uma escola de artes. O objetivo é oferecer proteção contra o sol e a chuva, além de dar mais segurança para os animais.
“Eu sugeri que a gente reutilizasse esses orelhões porque o descarte de orelhões é grande. São muitos que estão indo para o aterro e eu sugeri que a gente reutilizasse para fazer essa cúpula. Montamos o protótipo e estamos trabalhando na melhoria dele”, explicou a diretora do Reciclarte, Valéria Elias.
Na primeira fase, os voluntários identificaram as corujas-buraqueiras espalhadas pela cidade. Elas recebem esse nome porque vivem em buracos cavados no solo. Os orelhões são usados para cobrir os buracos e dar mais segurança ao lar dos animais.
Orelhões antigos são reformados e viram casinha para corujas em Araguaína
Reprodução/TV Anhanguera
Depois disso, o serralheiro Samuel de Sousa Macedo começou os trabalhos para preparar as cabines.
“Primeiro vem o tratamento da cabine, a gente vai limpar, lavar, lixar. Aí vêm os processos de pintura e acabamento e o desenho da coruja. A mais complicada é a parte da serralheria que fica comigo, você tem que ir à casa da coruja, ver se o terreno é plano, irregular, fazer todas as medidas e construir uma casinha adaptada para aquele local”.
A primeira casinha já foi instalada no parque Cimba. A ideia é espalhar outras delas em vários pontos da cidade e escolas.
“Nós estamos usando um material que seria jogado como resíduo no lixo. Juntamente com a Reciclarte e mais alguns parceiros, como a Polícia Militar Ambiental e a própria Secretaria de Meio Ambiente Municipal, estamos construindo essas casinhas, que são abrigos que ajuda a proteger a coruja do calor, da chuva e serve para tirar olhares dos mais desavisados”, explicou o biólogo Aníbal de Souza.
Corujas em praça de Palmas
Reprodução/TV Anhanguera
Essa não é a primeira iniciativa desenvolvida no estado para proteger as corujas-buraqueiras. Há alguns anos, voluntários começaram a construir casinhas de diversos materiais para proteger os buracos dos animais que vivem em Palmas.
As estruturas de vidro, madeira e de materiais recicláveis chamam a atenção e conscientizam a população sobre a importância de se proteger as corujas, símbolos da sabedoria.
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Fonte: G1 Tocantins