Interdição da ponte “fragiliza” crescimento de Porto, diz Joaquim Maia; governo do TO até agora não apresentou laudo

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O prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia (PV), defende a união de esforços para a busca de uma solução definitiva ao imbróglio da ponte sobre o Rio Tocantins, interditada desde fevereiro. Como paliativo, o governo do Estado disponibilizou balsas gratuitas, mas que não estão aliviando em nada a situação da economia da cidade e da região. “Porto vive um dos piores momentos de sua história”, lamentou Maia, convidado do quadro “Entrevista a Distância”.

Ele lembrou que a ponte é uma ligação muito forte entre os dois lados do Rio Tocantins. Para o prefeito, a cadeia teve um elo quebrado, o que acabou interferindo em toda a economia do município. “As balsas não trazem uma solução definitiva para o problema da região, porque geram desgaste. Existem relatos de se ficar três ou quatro horas para fazer a travessia, e isso, quer queira, quer não, impacta a cidade”, avaliou.

Maia afirmou que o crescimento do agronegócio é muito grande na região, com novas áreas sendo abertas, produção em expansão a cada ano e o olhar do Brasil só aumenta para essa fronteira agrícola, que é a região central do Estado. “Mas, para a gente, essa questão da ponte se torna um ponto de fragilidade na possibilidade de crescimento de Porto Nacional”, disse.

Ele contou ter encaminhado na sexta-feira, 12, documento ao governo pedindo informações sobre os encaminhamentos e sobre o laudo da ponte, que o Estado ficou de entregar em 15 dias após a interdição. “Passados dois meses, a gente não tem uma resposta da real situação em que a ponte se encontra, e a gente também é cobrado pela própria comunidade, que quer saber qual é a capacidade, qual a real condição desta ponte”, afirmou.

Para o prefeito, há a expectativa da comunidade de que seja liberada a travessia de carros pequenos por conforto e ganho de tempo em relação à balsa. “Esse laudo é visto com esperança”, disse Maia.

Gestão
Maia avaliou que, para os prefeitos, a gestão tem sido cada dia mais desafiadora com as demandas sempre crescentes no serviço público e por causa dos recursos e financiamentos a cada dia mais difíceis de se conseguir. “Mas temos feito muito, trabalhado muito por Porto Nacional, cada dia procurando melhorar a prestação de serviço público e conseguindo melhorar áreas que são fundamentais e essenciais dentro da prestação de serviço público”, contou.

Segundo ele, o município tem feito esforço para o aumento da receita para que a arrecadação permita que se eleve a capacidade de investimentos e para a manutenção do custeio da máquina. “E isso tem permitido que a prefeitura pague os salários em dia, no quinto dia útil e até antecipando, honre compromissos e retome ações para trás, como as progressões de servidores”, pontuou.

Confira a seguir a íntegra da participação do prefeito de Porto, Joaquim Maia, ao quadro “Entrevista a Distância”:

Interdição da ponte “fragiliza” crescimento de Porto, diz Joaquim Maia; governo do TO até agora não apresentou laudo