Deize Tigrona, pioneira voz feminina do funk carioca, coroa retomada da carreira com o EP ‘Foi eu que fiz’

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Artista também transita por trap, pop e música eletrônica no disco produzido com beats de Badsista, DJ Chernobyl, JLZ, Malka e Teto Preto. Deize Tigrona apresenta sete músicas inéditas no repertório autoral do EP ‘Foi eu que fiz’
Pedro Pinho / Divulgação
♪ Uma década antes de Anitta e Ludmilla gravarem as primeiras músicas, ambas em 2012, Deize Maria Gonçalves da Silva entrou no baile e deu voz ativa às mulheres em movimento pioneiro no universo do funk carioca.
Projetada há 20 anos com o funk Injeção (2002), já com o nome artístico de Deize Tigrona, a cantora e compositora carioca viveu período áureo ao longo dos anos 2000, período em que inclusive extrapolou as fronteiras do Brasil até ser injustamente esquecida a partir de 2012.
Até por isso a edição do EP Foi eu que fiz está sendo celebrada pela artista como a coroação da retomada iniciada há três anos com o lançamento do single Vagabundo (2019) e impulsionada no ano passado pelo sucesso de Sadomasoquista (2021).
Em rotação desde 23 de setembro, em edição da Batekoo Records, o disco Foi que eu fiz situa Deize Tigrona além do funk, transitando também por trap, pop, rock e música eletrônica no repertório autoral composto por sete músicas inéditas.
Capa do EP ‘Foi eu que fiz’, de Deize Tigrona
Pedro Pinho com arte de Regularswitch
Produtores musicais de estilos diversos foram convidados a dar forma às sete composições autorais – Sururu das meninas (Deize Tigrona e Malka), Monalisa (Deize Tigrona), Sobrevivente de rave (Deize Tigrona e Teto Preto), Bondage (Deize Tigrona), Foi eu que fiz (Deize Tigrona), Ibiza (Deize Tigrona) e A mãe tá on (Deize Tigrona e Slain) – que formam o repertório do EP Foi eu que fiz.
Produtor associado ao trap, FrancêsBeats criou com JLZ o beat de A mãe tá on. Ligado ao afrobeat, JLZ formatou sozinho a batida e a produção musical de Monalisa. Badsista, que já trabalhara com Deize no single Vagabundo (2019), é a produtora musical das faixas Bondage e Ibiza.
Já a música-título Foi eu que fiz traz o beat de DJ Chernobyl enquanto Malka assina a produção musical de Sururu das meninas. Por fim, Teto Preto abriga Sobrevivente de rave com batida evocativa da cena de música eletrônica.
O lançamento do disco Foi eu que fiz marca a superação de depressão enfrentada por Deize Tigrona, que concilia o retorno à cena com o emprego de gari conquistado no período de menor visibilidade no universo do funk carioca.
De volta à cena, Deize Tigrona celebra a superação de depressão e concilia o trabalho na música com o ofício de gari
Pedro Pinho / Divulgação

Fonte: G1 Entretenimento